Se você busca melhorar o manejo da sua pastagem e garantir um rebanho saudável, conhecer a prática ideal e aplicá-las fará toda a diferença nos seus resultados.
Essa decisão vai muito além de simplesmente optar por uma forrageira popular no mercado. É preciso levar em consideração diversos fatores específicos da sua propriedade, como o tipo de solo, o clima e o objetivo da criação.
É importante lembrar que uma forrageira mal escolhida pode trazer sérios prejuízos, desde a baixa qualidade nutricional para o rebanho até o aumento de custos com manejo, adubação e controle de pragas.
Continue lendo este artigo para entender os critérios para essa escolha e evite perdas financeiras.
Fatores para escolher a forrageira ideal
O primeiro passo é avaliar as características do solo e do clima da propriedade. Conhecer o tipo de solo (seus nutrientes, pH, relevo) e entender o regime de chuvas, a luminosidade e a umidade da região são fatores determinantes para o sucesso da forrageira.
Regiões quentes como Norte, Centro-Oeste e Sudeste tendem a favorecer o uso de gramíneas tropicais como a Brachiaria, enquanto regiões com invernos mais rigorosos, como o Sul, podem exigir plantas como azevém ou aveia.
É necessário observar a raça e o objetivo do rebanho. Se a fazenda trabalha com recria e engorda, por exemplo, é importante escolher uma planta com alto valor nutricional para garantir que o rebanho receba os nutrientes necessários. Já para a criação de bezerros, essa exigência pode ser menor.
Além disso, a tecnologia disponível na propriedade também influencia diretamente na escolha da forrageira. Sistemas de pastejo rotacionado ou com irrigação demandam plantas que respondam bem a esse manejo, enquanto propriedades com menor investimento em tecnologia podem se beneficiar de espécies mais rústicas e resistentes.
Boas práticas no manejo da forrageira
Outro ponto a ser observar é quanto às Boas práticas de manejo. Isso inclui adubação adequada, controle de pragas e monitoramento constante do desenvolvimento da pastagem.
O produtor deve encarar a forrageira como uma verdadeira cultura da fazenda, visto que ela é responsável por grande parte da alimentação do rebanho.
Além disso, a prevenção de pragas é fundamental. Pragas como cigarrinhas e formigas cortadeiras podem comprometer seriamente a produção. Monitorar e agir preventivamente são ações indicadas para manter a forrageira saudável e produtiva.
Ao seguir todos os critérios mencionados, o produtor estará no caminho certo para otimizar a alimentação do rebanho e aumentar a rentabilidade da sua fazenda.