
Quem decide é o gado: se o produto é palatável e entrega resultado, o cocho “fala”.
No Norte, clima e sazonalidade desafiam o manejo — a resposta de consumo conta muito.
Veja o que observar no dia a dia para garantir aceitação e desempenho.
O que observar no cocho
O comportamento no cocho revela palatabilidade, consumo voluntário e hierarquia. Fotografar e anotar padrões ajuda a ajustar a oferta.
Snippet: cocho limpo na hora certa, sobra mínima e lote tranquilo são sinais de dieta no ponto. Leitura de cocho
- Sem sobras e sem tumulto: oferta enxuta, ajuste fino diário.
- Muita sobra: desperdício e variação de ingestão. Reduza gradualmente.
- Tumulto/briga: cocho linear insuficiente ou lote heterogêneo.
Palatabilidade e consumo voluntário
- Cheiro/cor estáveis; sem poeira excessiva.
- Primeiros minutos pós‑distribuição: afluência organizada.
- Sobra de 0–3% no modelo sob demanda; maior na adaptação.
- Água próxima e limpa sustenta ingestão.
Resultados visuais no campo
- Escore corporal subindo em 30–45 dias.
- Pelagem brilhante e comportamento calmo.
- Uniformidade: menos variação de peso entre animais.
- Dejetos: consistência indica ajuste de fibra/energia.
Sinais de alerta
- Fezes muito líquidas: possível excesso de concentrado; revisar fibra efetiva.
- Queda de consumo: ver água, calor e sanidade.
- Brigas: redistribuir cocho, dividir lote, ajustar horários.
Sazonalidade e ajuste de oferta
- Seca: priorizar proteína/energia e sombra.
- Águas: atenção ao sombreamento natural e qualidade do pasto.
- Transições: adaptação em escada evita distúrbios ruminais.
- Minerais e água: constância é aliada do consumo.
Mini‑checklist diário
1) Água limpa e com vazão.
2) Cocho sem barro/poeira.
3) Leitura de sobras (%).
4) Fotos no mesmo horário.
5) Notas sobre clima e comportamento.
Nutrição animal em ação é rotina, não evento.
Com leitura de cocho, fotos e indicadores simples, você transforma dados em arroba.
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