O período de seca é um dos maiores desafios para o pecuarista, já que essa época afeta a produção das forrageiras e também a produção animal.
Durante essa época, as mudanças climáticas resultam na redução das chuvas e no aumento da temperatura, comprometendo o crescimento das plantas e diminuindo o valor nutricional do capim. O impacto desse calor é significativo, facilitando até mesmo o aparecimento de queimadas. Com a baixa disponibilidade de forragem e a perda de qualidade das pastagens, especialmente em relação à proteína e outros nutrientes essenciais para o gado tornam-se escassos.
Com o capim menos nutritivo, os animais podem ganhar menos peso e diminuir seu desempenho. Para minimizar esses efeitos, os pecuaristas precisam pensar em melhores estratégias, como o diferimento de pastagens e uma boa suplementação proteica.
A suplementação adequada é, portanto, essencial pois ajusta os níveis de nitrogênio e melhora a digestibilidade e o consumo de forragem, garantindo que o gado mantenha um desempenho adequado e saudável durante a seca.
Além disso, é importante planejar previamente para evitar prejuízos.
Estratégias como o armazenamento de água (cisternas, barragens subterrâneas), uso de irrigação, cultivo de forrageiras resistentes e a produção de silagem ou feno garantem que o pecuarista tenha recursos suficientes para atravessar esse período crítico.
Sem essas medidas, muitos pecuaristas podem ser forçados a vender animais para evitar superlotação, enfrentando o risco de ter menos lucros e que desfavorecem seu negócio.
O uso de suplementos também é uma alternativa importante.
Dependendo dos objetivos do produtor (reprodução, engorda ou crescimento), é possível adotar suplementos minerais aditivados, proteicos ou proteicos energéticos para atender às necessidades nutricionais do rebanho. Um planejamento cuidadoso é fundamental para enfrentar a seca com sucesso, garantindo a saúde do rebanho e a continuidade dos resultados de sua produção pecuária.